com conflitos.
para os católicos, o mês de Maria.
Para os comuns mortais, o mês das flores, entre elas as rosas.
Para os trabalhadores: o seu dia.
O dia em que homenageiam valentes antepassadas que lutaram, até às últimas consequências,
pelos direitos das e dos trabalhadores.
Para nós, portuguesas e portugueses o reflexo mais forte da liberdade vivida em festa há 35 anos. Passado o 25 de Abril, a certeza de que os militares não iam impor uma ditadura permitiu uma festa de fraternidade única na sua expressão forma e força.
Outros 1ºs de Maio se seguiram.
Os partidos políticos, no braço de forças, cindiram a força dos trabalhadores em duas sindicais. Nunca mais nada foi igual.
Mas ontem a vergonha tomou forma e em meu rosto relampejou a dor ao ver como as diferenças não são respeitadas num Abril que há tão pouco tempo floresceu.
Post scriptum: Zé, creio que hoje até o Zeca se calaria. com a dor.
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1 comentário:
Eu diria que o desespero tomou conta de muita gente... e que não têm outra forma de se manifestar...
Não vimos já manifestações de desagrado até do 1º. Ministro ditas de uma forma, diria... pouco convencional? E se quem deveria conter a violência verbal, reage assim, como não reagirá quem vê faltar o pão na mesa, os seus empregos, etc.etc.?!
Eu sou contra qualquer tipo de violência, mas sou capaz de compreender algum desespero, quando o vejo bem espalhado pelo País...
Um abraço e feliz Maio.
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