sábado, 2 de maio de 2009

e Maio começou

com conflitos.

para os católicos, o mês de Maria.
Para os comuns mortais, o mês das flores, entre elas as rosas.
Para os trabalhadores: o seu dia.
O dia em que homenageiam valentes antepassadas que lutaram, até às últimas consequências,
pelos direitos das e dos trabalhadores.

Para nós, portuguesas e portugueses o reflexo mais forte da liberdade vivida em festa há 35 anos. Passado o 25 de Abril, a certeza de que os militares não iam impor uma ditadura permitiu uma festa de fraternidade única na sua expressão forma e força.

Outros 1ºs de Maio se seguiram.
Os partidos políticos, no braço de forças, cindiram a força dos trabalhadores em duas sindicais. Nunca mais nada foi igual.

Mas ontem a vergonha tomou forma e em meu rosto relampejou a dor ao ver como as diferenças não são respeitadas num Abril que há tão pouco tempo floresceu.

Post scriptum: Zé, creio que hoje até o Zeca se calaria. com a dor.

1 comentário:

Menina Marota disse...

Eu diria que o desespero tomou conta de muita gente... e que não têm outra forma de se manifestar...

Não vimos já manifestações de desagrado até do 1º. Ministro ditas de uma forma, diria... pouco convencional? E se quem deveria conter a violência verbal, reage assim, como não reagirá quem vê faltar o pão na mesa, os seus empregos, etc.etc.?!

Eu sou contra qualquer tipo de violência, mas sou capaz de compreender algum desespero, quando o vejo bem espalhado pelo País...

Um abraço e feliz Maio.